quarta-feira, 14 de julho de 2021

ANTIGUIDADE CLÁSSICA- GRÉCIA: HOMERO/ ARQUITETURA/TEATRO/FILÓSOFOS

ANTIGUIDADE CLÁSSICA

GRÉCIA 

século VIII a. CIlíada/ Odisséia de Homero

Epopeia

Teatro

Filósofos


Características:

Antropocentrismo

Universalidade

Belo

Carpe Diem

Perfeição

Mimeses (f) mímeses (f) mimésis (f) 2n (números)

Regras de bom-tom

Mitologia


 

ILÍADA

Ilíada (em grego antigo: Ἰλιάς, IPA[iːliás]) é um dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga, de autoria atribuída ao poeta Homero, que narra os acontecimentos decorridos no período de 51 dias durante o nono e penúltimo ano[1] dos dez anos da Guerra de Troia, conflito empreendido para a conquista de Ílio ou Troia, cuja gênese radica na ira (μῆνις, mênis) de Aquiles.[2]

Ilíada é atribuída a Homero, que se julga ter vivido por volta do século VIII a.C.,[2] na Jônia (atualmente região da Turquia), e constitui o mais antigo e extenso documento literário grego (e ocidental) existente. Ainda hoje, contudo, se discute a verdadeira autoria e a existência real de Homero (nascido ou em Quios, Grécia ou em Esmirna, Turquia)

Ilíada é constituída por 15 693 versos em hexâmetro datílico, a forma tradicional da poesia épica grega. Foi composta por uma mistura de dialetos, resultando numa língua literária artificial, nunca de fato falada na Grécia.

Com origem na tradição oral da época micênica ou seja, teria sido cantada pelos aedos (artistas que cantavam epopeias), e só muito mais tarde os versos foram compilados numa versão escrita,no século VI a.C. em Atenas. O poema foi então posteriormente dividido em 24 cantos, divisão que persiste até hoje. Onde cada canto corresponde a uma letra do alfabeto grego - divisão atribuída aos estudiosos da biblioteca de Alexandria.

Considerada como a "obra fundadora" da literatura ocidental e uma das mais importantes da literatura mundial. Tornou-se, juntamente com a Odisseia (atribuída ao mesmo autor), modelo da poesia épica, seguido pelos autores clássicos, como Virgílio, no poema Eneida, dentre outros. Também influenciou fortemente a cultura clássica de maneira geral, abrangendo campos não só da literatura, como a poesia lírica e a tragédia (na linguagem e temas), mas também a historiografia (na temática bélica e estrutura das narrativas historiográficas), a filosofia, etc., sendo amplamente estudada na Grécia Antiga (como parte da educação básica) e, posteriormente, no Império Romano.

Ilíada passa-se durante o décimo ano da guerra de Troia e trata da ira de Aquiles. A ira é causada por uma disputa entre Aquiles e Agamemnon, comandante dos exércitos gregos em Troia, e consumada com a morte do herói troiano Heitor (ou Héctor), terminando com seu funeral.

Embora Homero se refira a vários mitos e acontecimentos prévios, fortemente presentes na cultura grega, a história da guerra de Troia não é contada na íntegra. Dessa forma, o conhecimento prévio da mitologia grega acerca da guerra é relevante para a compreensão da obra.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Il%C3%ADada


 

EPOPÉIA

 

Também conhecida como poema épico, a epopeia é uma narrativa textual escrita em versos. Segundo a etimologia, o termo grego “épos” significa aquilo que é expresso pela fala, enquanto “poien” expressa fazer, fabricar. Sendo assim, pode-se definir a epopeia como a estruturação formal de um discurso, uma história.

Caracterizada pela aclamação de feitos heroicos, a epopeia nada mais é do que a história versada de fatos grandiosos centrados na figura de um herói ou povo. Então, esse gênero textual é responsável por contemplar narrativas históricas, lendárias ou míticas de determinada cultura.

Originário da Antiguidade, o poema épico conta com características e aspectos singulares. Além disso, dentre os exemplos mais conhecidos de epopeia, pode-se citar a Ilíada e a Odisseia, de Homero, bem como Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.

Origem

Assim como mencionado acima, a epopeia teve sua gênese na Antiguidade. Todavia, no século XVIII, o gênero épico perdeu espaço para o romance e sua narrativa em prosa. De qualquer forma, apesar de seu declínio, a epopeia transcendeu gerações. Só para ilustrar, a mesma surgiu entre os sumérios, por volta de 2000 a.C. Curiosamente, o poema denominado Epopeia de Gilgamesh é considerado a obra literária mais antiga da humanidade. Entretanto, a narrativa épica só foi estabelecida como gênero literário na Grécia Antiga, decorrente das atemporais composições do poeta Homero.

Entre os gregos, a epopeia era chamada “poesia elevada”, por conta de sua narrativa em torno de grandes feitos. Após a invasão romana, que incorporou a cultura grega na civilização latina, o gênero épico viajou pelos séculos e chegou a ser dividido em duas fases: epopeia primária e epopeia secundária.

Características

Visto que esse gênero é marcado por aventuras e heroísmo, a epopeia é majoritariamente caracterizada por um herói como protagonista. Contudo, esse personagem não é valorizado por sua performance individual, e sim por representar todo o povo ao qual pertence. Logo, o poema épico possui teor nacionalista.

Além do herói virtuoso, da romantização de acontecimentos históricos e da exaltação de ações nobres, a epopeia conta com temas, elementos e estrutura característicos e muito bem delimitados. Por exemplo, o poema épico sempre será protagonizado por um habilidoso herói e contará com a presença do sobrenatural ou mítico.

Ademais, aquele que narra a epopeia o faz em terceira pessoa, ou seja, é um narrador onisciente. Estruturado em estrofes e versos que resultam em cantos ou livros, o poema épico conta com uma linguagem objetiva. Abaixo é possível conferir maiores detalhes quanto a sua estrutura e elementos.

 

Estrutura

Dividida em cinco partes, a epopeia conta com uma estrutura fixa marcada por:

  • Proposição (ou exórdio): introdução na qual o poeta apresenta o herói e o tema;
  • Invocação: parte do poema em que o herói solicita auxílio e inspiração dos deuses e musas;
  • Dedicatória: segmento dedicado a alguém, mas há quem diga que seu uso é facultativo;
  • Narração: narração dos feitos heroicos vividos pelo protagonista;
  • Epílogo: conclusão da obra.

Elementos

Além da estrutura fixa, a epopeia conta com alguns elementos narrativos essenciais, sendo eles:

  • Narrador: eu lírico que narra a história, mas nunca tira o foco da apresentação dos fatos;
  • Enredo: manifestação da ação e da sucessão de acontecimentos de maneira progressiva;
  • Personagens: figuras moralmente elevadas e divididas em principais e secundárias;
  • Tempo: período em que decorrem os fatos;
  • Espaço: local ou locais onde os episódios são ambientados.

Exemplos famosos de epopeia

Embora tenham entrado em decadência no século XVIII, os poemas épicos são bastante estudados e analisados até hoje. Inclusive, dentre os exemplos mais famosos de epopeia estão a Ilíada e a Odisseia, narrativas nas quais Homero descreve, respectivamente, a Guerra de Troia e o retorno do guerreiro Ulisses para casa.

Além de Homero, outro importante poeta épico é Virgílio que em Eneida conta a origem da civilização romana. Já na fase da epopeia secundária existe Luís Vaz de Camões e seu poema Os Lusíadas, no qual são relatadas as conquistas portuguesas durante o período das grandes navegações.

Por fim, no Brasil do século XVIII, Frei José da Santa Rita Durão e Basílio da Gama são nomes de destaque por suas respectivas epopeias, Caramuru e O Uruguai. Aliás, vale pontuar que ambos escritores pertencem ao Arcadismo brasileiro.

E então, o que achou dessa matéria? Se gostou, confira também: O que é literatura? Origem, função e gêneros literários.

FontesToda MatériaBrasil EscolaMundo EducaçãoPortuguês.

Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/epopeia-o-que-e/

 

ARTE GREGA

 

Período Arcaico (entre os séculos VIII a.C. e V a.C.)

Nesse período inicial, as esculturas eram produzidas principalmente de madeira e terracota onde os movimentos e a expressão ainda não eram tão explorados pelos escultores.

Eram basicamente esculturas eretas de baixo e alto relevo, ou seja, aquelas feitas nas paredes e que causam um efeito de profundidade e volume. Possuíam dois modelos: “kouros”, representação masculina de um jovem nu e a “koré” jovens virgens vestidas com túnicas.

Período Clássico (entre os séculos V a. C. e IV a. C.)

Fase em que a arte escultórica (e as artes no geral) adquire seu apogeu com a aproximação do realismo. A evolução é notória na busca da perfeição, beleza, serenidade, proporcionalidade e dos movimentos das esculturas gregas clássicas.

Isso levou ao rompimento com a frontalidade encontrada nas obras do período anterior, ou seja, a escultura passa a ser vista de outros ângulos e perspectivas, chamada de "escultura de vulto", em três dimensões.

 

Período Helênico (entre o século III a.C. até o início da Era Cristã - século I a.C.)

Nesse período, nota-se a mudança de temas e técnicas utilizadas pelos escultores, por exemplo, a exploração de temas cotidianos, expressões dramáticas, maior grau de realismo e emoção, além do aumento das dimensões e dos volumes.

Esses fatores que caracterizaram as esculturas gregas helenísticas proporcionaram mais expressividade e sensualidade às obras. Isso ocorreu devido ao contato com outras civilizações antigas, que mesclou diversos aspectos dessa arte. Nesse momento, as esculturas de mulheres já surgem em formato nu.

 

CERÂMICA

Conclusão

Podemos dizer que não apenas a cerâmica grega nos deu algumas das mais distintas, influentes e belas formas e desenhos da antiguidade, mas também nos deu uma janela para as vidas, práticas e crenças de um povo muito antigo e de quem muitas vezes não temos registros escritos contemporâneos. Esses objetos do cotidiano, ao contrário dos outros sobreviventes arqueológicos, literatura, escultura e arquitetura, nos permitem ver um pouco mais perto as pessoas comuns do mundo antigo, aquelas que não podiam pagar obras de arte ou jóias preciosas, mas podiam se dar o luxo de possuir um objeto requintado como um vaso grego.

 FONTE: https://apaixonadosporhistoria.com.br/artigo/155/historia-dos-vasos-gregos



























 









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