ANTIGUIDADE
CLÁSSICA
GRÉCIA
≅ século
VIII a. CIlíada/ Odisséia de Homero
Epopeia
Teatro
Filósofos
Características:
Antropocentrismo
Universalidade
Belo
Perfeição
Mimeses (f) mímeses (f) mimésis (f) 2n
(números)
Regras de bom-tom
Mitologia
ILÍADA
A Ilíada (em grego antigo: Ἰλιάς, IPA: [iːliás]) é um dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga, de
autoria atribuída ao poeta Homero, que narra
os acontecimentos decorridos no período de 51 dias durante o nono e penúltimo
ano[1] dos
dez anos da Guerra de Troia,
conflito empreendido para a conquista de Ílio ou Troia, cuja gênese radica na ira (μῆνις, mênis) de Aquiles.[2]
A Ilíada é
atribuída a Homero, que se julga ter vivido por volta do século VIII a.C.,[2] na Jônia (atualmente
região da Turquia), e constitui o mais antigo e extenso documento
literário grego (e ocidental) existente. Ainda hoje, contudo, se discute a
verdadeira autoria e a existência real de Homero (nascido ou em Quios,
Grécia ou em Esmirna, Turquia)
A Ilíada é
constituída por 15 693 versos em hexâmetro datílico, a forma tradicional da poesia épica grega. Foi composta
por uma mistura de dialetos, resultando numa língua literária artificial, nunca
de fato falada na Grécia.
Com origem na tradição oral
da época micênica ou seja, teria sido cantada pelos aedos (artistas
que cantavam epopeias), e só muito mais tarde os versos foram compilados numa
versão escrita,no século VI a.C. em Atenas. O poema
foi então posteriormente dividido em 24 cantos, divisão que persiste até hoje.
Onde cada canto corresponde a uma letra do alfabeto grego - divisão atribuída
aos estudiosos da biblioteca de
Alexandria.
Considerada como a "obra
fundadora" da literatura ocidental e uma das mais importantes da
literatura mundial. Tornou-se, juntamente com a Odisseia (atribuída
ao mesmo autor), modelo da poesia épica, seguido pelos autores clássicos,
como Virgílio, no poema Eneida, dentre
outros. Também influenciou fortemente a cultura clássica de maneira geral,
abrangendo campos não só da literatura, como a poesia lírica e a tragédia (na
linguagem e temas), mas também a historiografia (na temática bélica e estrutura
das narrativas historiográficas), a filosofia, etc., sendo amplamente estudada
na Grécia Antiga (como parte da educação básica) e, posteriormente,
no Império Romano.
A Ilíada passa-se
durante o décimo ano da guerra de Troia e
trata da ira de Aquiles. A ira é causada por uma disputa entre Aquiles e Agamemnon, comandante dos exércitos gregos em
Troia, e consumada com a morte do herói troiano Heitor (ou Héctor), terminando
com seu funeral.
Embora Homero se
refira a vários mitos e acontecimentos prévios, fortemente presentes na cultura
grega, a história da guerra de Troia não é contada na íntegra. Dessa forma, o
conhecimento prévio da mitologia grega acerca da guerra é relevante para a
compreensão da obra.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Il%C3%ADada
EPOPÉIA
Também
conhecida como poema épico, a
epopeia é uma narrativa textual escrita em versos. Segundo a etimologia, o
termo grego “épos” significa aquilo que é expresso pela fala, enquanto “poien”
expressa fazer, fabricar. Sendo assim, pode-se definir a epopeia como a
estruturação formal de um discurso, uma história.
Caracterizada
pela aclamação de feitos heroicos, a epopeia nada mais é do que a história
versada de fatos grandiosos centrados na figura de um herói ou povo. Então,
esse gênero textual é responsável por contemplar narrativas históricas,
lendárias ou míticas de determinada cultura.
Originário
da Antiguidade, o poema épico conta com características e aspectos singulares.
Além disso, dentre os exemplos mais conhecidos de epopeia, pode-se citar a
Ilíada e a Odisseia, de Homero, bem como Os
Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.
Origem
Assim como mencionado acima, a epopeia teve sua gênese na Antiguidade.
Todavia, no século XVIII, o gênero épico perdeu espaço para o romance e sua
narrativa em prosa. De qualquer forma, apesar de seu declínio, a epopeia
transcendeu gerações. Só para ilustrar, a mesma surgiu entre os sumérios, por
volta de 2000 a.C. Curiosamente, o poema
denominado Epopeia de Gilgamesh é considerado a obra literária mais antiga da
humanidade. Entretanto, a narrativa épica só foi estabelecida como gênero
literário na Grécia Antiga,
decorrente das atemporais composições do poeta Homero.
Entre os
gregos, a epopeia era chamada “poesia elevada”, por conta de sua narrativa em
torno de grandes feitos. Após a invasão romana, que incorporou a cultura grega
na civilização latina, o gênero épico viajou pelos séculos e chegou a ser
dividido em duas fases: epopeia primária e epopeia secundária.
Características
Visto que
esse gênero é marcado por aventuras e heroísmo, a epopeia é majoritariamente
caracterizada por um herói como protagonista. Contudo, esse personagem não é
valorizado por sua performance individual, e sim por representar todo o povo ao
qual pertence. Logo, o poema épico possui teor nacionalista.
Além do
herói virtuoso, da romantização de acontecimentos históricos e da exaltação de
ações nobres, a epopeia conta com temas, elementos e estrutura característicos
e muito bem delimitados. Por exemplo, o poema épico sempre será protagonizado
por um habilidoso herói e contará com a presença do sobrenatural ou mítico.
Ademais, aquele que narra a epopeia o faz em
terceira pessoa, ou seja, é um narrador onisciente. Estruturado em estrofes e
versos que resultam em cantos ou livros, o poema épico conta com uma linguagem
objetiva. Abaixo é possível conferir maiores detalhes quanto a sua estrutura e
elementos.
Estrutura
Dividida em cinco partes, a epopeia conta com uma estrutura fixa marcada
por:
- Proposição
(ou exórdio): introdução na qual o poeta apresenta o herói e o tema;
- Invocação:
parte do poema em que o herói solicita auxílio e inspiração dos deuses e
musas;
- Dedicatória:
segmento dedicado a alguém, mas há quem diga que seu uso é facultativo;
- Narração:
narração dos feitos heroicos vividos pelo protagonista;
- Epílogo:
conclusão da obra.
Elementos
Além da estrutura fixa, a epopeia conta com alguns elementos narrativos
essenciais, sendo eles:
- Narrador:
eu lírico que narra a história, mas nunca tira o foco da apresentação dos
fatos;
- Enredo:
manifestação da ação e da sucessão de acontecimentos de maneira
progressiva;
- Personagens:
figuras moralmente elevadas e divididas em principais e secundárias;
- Tempo:
período em que decorrem os fatos;
- Espaço:
local ou locais onde os episódios são ambientados.
Exemplos
famosos de epopeia
Embora tenham entrado em decadência no século
XVIII, os poemas épicos são bastante estudados e analisados até hoje.
Inclusive, dentre os exemplos mais famosos de epopeia estão a Ilíada e a
Odisseia, narrativas nas quais Homero descreve, respectivamente, a Guerra de Troia e o retorno do guerreiro Ulisses para casa.
Além de
Homero, outro importante poeta épico é Virgílio que em Eneida conta a origem da
civilização romana. Já na fase da epopeia secundária existe Luís Vaz de Camões
e seu poema Os Lusíadas, no qual são relatadas as conquistas portuguesas
durante o período das grandes navegações.
Por fim,
no Brasil do século XVIII, Frei José da Santa Rita Durão e Basílio da Gama são
nomes de destaque por suas respectivas epopeias, Caramuru e O Uruguai. Aliás,
vale pontuar que ambos escritores pertencem ao Arcadismo brasileiro.
E então, o
que achou dessa matéria? Se gostou, confira também: O que é literatura? Origem, função e gêneros literários.
Fontes: Toda Matéria, Brasil Escola, Mundo Educação, Português.
Fonte:
https://conhecimentocientifico.r7.com/epopeia-o-que-e/
ARTE
GREGA
Período Arcaico (entre
os séculos VIII a.C. e V a.C.)
Nesse período inicial, as esculturas eram produzidas
principalmente de madeira e terracota onde os movimentos e a expressão ainda
não eram tão explorados pelos escultores.
Eram basicamente esculturas eretas de baixo e
alto relevo, ou seja, aquelas feitas nas paredes e que causam um efeito de
profundidade e volume. Possuíam dois modelos: “kouros”, representação masculina de um jovem
nu e a “koré”
jovens virgens vestidas com túnicas.
Período Clássico (entre
os séculos V a. C. e IV a. C.)
Fase em que a arte escultórica (e as artes no geral) adquire seu
apogeu com a aproximação do realismo. A evolução é notória na busca da
perfeição, beleza, serenidade, proporcionalidade e dos movimentos das
esculturas gregas clássicas.
Isso levou ao rompimento com a frontalidade
encontrada nas obras do período anterior, ou seja, a escultura passa a ser
vista de outros ângulos e perspectivas, chamada de "escultura de
vulto", em três dimensões.
Período Helênico (entre
o século III a.C. até o início da Era Cristã - século I a.C.)
Nesse período, nota-se a mudança de temas e técnicas utilizadas
pelos escultores, por exemplo, a exploração de temas cotidianos, expressões
dramáticas, maior grau de realismo e emoção, além do aumento das dimensões e
dos volumes.
Esses fatores que caracterizaram as esculturas
gregas helenísticas proporcionaram mais expressividade e sensualidade às obras.
Isso ocorreu devido ao contato com outras civilizações antigas, que mesclou
diversos aspectos dessa arte. Nesse momento, as esculturas de mulheres já
surgem em formato nu.
CERÂMICA
Conclusão
Podemos dizer que não apenas a cerâmica
grega nos deu algumas das mais distintas, influentes e belas formas e desenhos
da antiguidade, mas também nos deu uma janela para as vidas, práticas e crenças
de um povo muito antigo e de quem muitas vezes não temos registros escritos
contemporâneos. Esses objetos do cotidiano, ao contrário dos outros
sobreviventes arqueológicos, literatura, escultura e arquitetura, nos permitem
ver um pouco mais perto as pessoas comuns do mundo antigo, aquelas que não
podiam pagar obras de arte ou jóias preciosas, mas podiam se dar o luxo de
possuir um objeto requintado como um vaso grego.
FONTE: https://apaixonadosporhistoria.com.br/artigo/155/historia-dos-vasos-gregos
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